A arte barroca ela pode ser dividida em três fases, conforme as caracteristicas dos modelos de retábulos construidos nas igrejas em minas no período entre 1710 a 1760.
1ª Fase - Retábulo Nacional Português: período entre 1710 e 1730.
Suas principais caracteristicas: Colunas torsas (retorcidas) ornamenadas com motivos fitomorfos (cachos de uva e folhas de acanto) e motivos zoomorfos (aves, como o pelicano), com coroamento por arcos concêntrico, vom revestimento em alha douada e policromia em azul e vermelho.
2ª Fase - Retábulo Joanino: período entre 1730 e 1760.
Suas principais caracteristicas: Um excesso de motivos ornamentais, um grande número de elementos escultóricos, falsos cortinados com anjos e coroamento com sanefas. Seu revestimento em policromia em branco e dourado.
3ª Fase - Retábulo Rococó: apartir de 1760.
Suas principais caracteristicas: Grande composição escultórica, elementos ornamentais baseados no estilo rococó francês (guirlandas, flores, laços e conchas). Possui revestimento com fundos em branco e douramentos nas partes principais da sua decoração.
domingo, 1 de junho de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
A Arte e o Estilo Barroco

A palavra "barroco ou baroco" é, exatamente um desses termos, cujo étimo se desconhece. Por isso, seu sentido específico e o seu contéudo definidor mergulha num mar de divergência: ora largo e vigoroso, ora pálido e resrito.
A origem do nome é extremamente vaga. Dizem que barroco, em português, significa "concha" mal formada; já o italiano o chama de "verruca" alguma coisa defeituosa e irregular; o espanhol prefere aproxima-lo do senido português "barrueco". Há até quem o encontre do árabe, apelidado de "burca" como sendo terreno arenoso ou pedra branca.
Em português existem as palavras 'barroca"(monte de barro,piçarra,terreno irregular) e 'barrocal'´(várias barrocas); além disso, o vocábulo barroco (penedo irregular, exagerado nas formas, e tamb
ém, com o sentido de extravagante,cuja significação se ajunta a de pérola de superficie de vários bordos).

Em geral, através dessa complexa dialética estilográfica, chegar-se-á a resumir as divergências na conceituação de três postulados: sobre a época, sobre o estilo e sobre o estado do estilo. Num ligeiro exame do que se chama estilo barroco, procuram vê-lo como contéudo multiplástico. Apenas, às vezes, como fantasma, de imprevisto, aparece em todas as esquinas dos demais estilos. Pelo menos três modalidades estão bem claras:
a) o barroco é um estilo de decadência, sucede à Ren
ascença, e historicamente data do séc. XVI, da Contra-Reforma;

b) o barroco é um estilo de reação contra a Renascença pagã, fria e linear, e alevanta, como forças de oposição, o pitoresco excessivo;
c) o barroco é estilo peculiar à Arquitetua e á Escultura, e só impropriamente, se aplicaria essa denominação à Pintura, e ás Letras.
É evidente que se preferirá tomar o barroco, não como gênero, antes como uma espécie. E principalmente, apenas como uma técnica. O romantismo é um estado da alma. Todo o indivíduo passa por ele.
Deste teor, o barroco é apenas uma exteriorização do romântico; é uma linguagem para fora. Assim, poderíamos admitir que o barroco perene se manifesta, em determinada época, em todas as artes, tanto no tempo como no espaço.
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